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Postagens

O "He-Man" da Netflix

  Vai ter spoilers. Não reclame depois que eu não avisei. Não se trata de uma crítica, porque eu sequer considero-me como isto, e tampouco é uma análise. É apenas um desabafo de uma garota dos anos 90 cansada destas imundícies atuais. Eu costumo não aborrecer-me com frequência com remakes ou reboots, e simplesmente costumo ignorar qualquer produção moderna que tenta macular minhas memórias de infância, mas esta animação da Netflix me deixou muito, mas muito irritada. Veja bem que no título da postagem o nome He-Man se encontra entre aspas.  Eu senti que devia escrever alguma coisa a respeito disso, após ver tantos canais "nerd" cujas thumbnails mostram caras com bocas enormes, olhos arregalados e veias repletas de soja, uma expressão facial da qual repudio. Ou alguns sites que disseram que as opiniões dos fãs antigos são muito "tóxicas" somente porque não se agradaram desta porcaria que nos foi vendida como um produto nostálgico. Carrego comigo uma memória muito que

Livro: O Morro dos Ventos Uivantes

Título original: Wuthering Heights Autora: Emily Brontë Páginas: 368 páginas  Editora: Principis Ano: 1847 Sinopse:   Único romance da escritora inglesa Emily Bronte, O morro dos ventos uivantes retrata uma trágica historia de amor e obsessão em que os personagens principais são a obstinada e geniosa Catherine Earnshaw e seu irmão adotivo, Heathcliff. Grosseiro, humilhado e rejeitado, ele guarda apenas rancor no coração, mas tem com Catherine um relacionamento marcado por amor e, ao mesmo tempo, ódio. Essa ligação perdura mesmo com o casamento de Catherine com Edgar Linton. 🥀🥀 Não diria e nem ousaria dizer que este é um livro de romance. Ele está muito longe disto e nem mesmo atreve-se ou tem a pretensão em ser um livro romântico. Se você tem esperanças em ler algo meloso ou espera um final feliz, sinto muito lhe dizer isso, mas creio que seja melhor escolher outra leitura que lhe satisfaça. Observei que muitas pessoas leram este livro e se decepcionaram, pois pensaram que encontr

Meu amor e ódio por Soul Calibur V

Um mês tentando escrever esta postagem. Espero que agora dê certo. Não tomarei muito tempo explicando como funciona a saga das espadas eternamente recontada, até porque apenas joguei três deles (III, V e VI). É... é, eu sei. Sou uma sem-noção, mas usarei o argumento válido de que não possuo PS1 e por isso ficou praticamente impossibilitado para mim, jogar o restante dos jogos que antecedem. Além disso, Soul Calibur anteriormente era conhecido como Soul Edge, mas mudou para Soul Blade assim que veio para o ocidente, porque algum babaca resolveu registrar a patente da palavra "Edge", e qualquer empresa que usasse essa palavra era processada.  E por que eu estou falando de um jogo de 2012 sobre o qual poucas pessoas ouviram falar? Porque sim. Porque eu amo Soul Calibur e não aceito o fatídico fato desta franquia ser tão subestimada. (Mais subestimado que Soul Calibur só a franquia  Drakengard , mas isso é outra história...) Culpa da Namco Bandai, talvez, por não investir o sufic

O empoderamento do Mal

O filme da Cruella chegou.  E somente pelo trailer, eu já tinha ideia de que o filme não me impressionaria nem por um minuto.  E eu estava certa. Não vou menti. Emma Stone caiu como uma luva para o papel. É uma boa atriz (vencedora do Oscar) que acabou por enfiar-se em um filme com um roteiro medíocre. Cruella muito aparenta ser uma amálgama do filme  Diabo Veste Prada cafona, com Joker  do Walmart, e uma versão brega da Harley Quinn (com uma pitada de cópia do vestido maluco que pega fogo em The Hunger Games ). Ademais, os figurinos pavorosos deste filme parecem designs descartados pela Lady GaGa.  Antes de começar a postagem devo ressaltar que ela baseia-se totalmente em meus preceitos cristãos. Verdade que saí da igreja, contudo Cristo vive em mim. Se a minha fé lhe ofende ou se a sua mente é fechada o suficiente para acreditar que o filme sobre o qual falarei não tem "nada demais", és livre para ir. Tenha para si que este é um blog de opiniões pessoais. Se não go

Livro: O Primeiro Dia do Resto da Nossa Vida

(uma pausa para admirar as minhas fofuras que quiseram participar da foto). Título original:  Miss You Autora: Kate Eberlen Páginas: 432 páginas Editora: Arqueiro Ano: 2016 Um adendo para você que é leitor ou leitora: Se por um acaso você está procurando por uma história açucarada com um romance feliz e que aqueça o seu coração, digo-lhe logo que este livro não é para você. Se você passou por um rompimento no namoro/noivado ou por um divórcio, recomendo que não leia, pois certamente você não gostará nada do que lerá em seguida. Ah, e eu preciso falar sobre essa tradução de título horrorosa! Sério que "Miss You", que em tradução livre seria algo como "Saudades Suas", se tornou este título gigantesco e sem um pingo de significado? Porque conforme lemos a história, esse título "adaptado" não faz o menor sentido. Enorme e esquecível, assim como grande parte da história. Quem me conhece sabe que raramente leio Young Adult ou New Adult por sempre achar a

Lista definitiva de animes

Hoje estou meio maluca das ideias, e vou citar uma lista que fiz há algum tempo, escrita em uma folha de caderno qualquer, sobre alguns animes e filmes que considero preciosos para mim. Aceito sugestões nos comentários. 🌠🌌 • Itazura Na Kiss • Ookami Shoujo To Kuro Ouji • Ore Monogatari • Ouran High School Host Club • Magic Knight Rayearth • Sukitte li na yo (say I love you) • AnoHana • Angel Beats • Puella Magi Madoka Magica  • Hyouka • Tekken: Blood Vengence • Street Fighter Alpha: Generations • Myself; Yourself • Bokura Ga Ita • 5 Centímetros Por Segundo  • Summer Wars • Toki wo Kakeru Shoujo (A Garota Que Pulou o Tempo) • Koe No Katachi (A Silent Voice) • Your Name • Tonari no Kaibutsu-kun • Elfen Lied • Kaichou wa Maid-sama • Omoide no Marnie (Memórias de Marnie) • Kaguya-hime No Monotagari (O Conto da Princesa Kaguya) • Watamote • Clannad • Hataraku maou-sama • Kill La Kill • Code:Breaker • Saint Seiya • Kareshi Kanojo no Jijou (Kare Kano) • Higashi no Eden • Denpateki na Kan

O caso Helga Pataki

Hoje, irei escrever sobre uma personagem que muito intriga-me, desde que passei a assistir novamente os episódios de " Hey, Arnold! ".   Mas o que era o " Hey Arnold "?   Hey Arnold  foi um programa que girou em torno das aventuras cotidianas de seu personagem título enquanto ele tentava resolver problemas para seus amigos e familiares, ajudando-os a aprender lições de vida. Arnold era praticamente um conselheiro na série, resolvendo as mais diversas situações, seja sobre um homem que cuidava de pombos e nos deu uma lição final de quebrar o coração, ou um pai que teve que abrir mão de sua filha por conta dos horrores da Guerra do Vietnã. É...  Hey Arnold  não era infantil como pensávamos. Ah, que saudoso desenho. Era aquele tipo de animação destinada à crianças, mas que continha pequenas gotas de mensagens ocultas que apenas os mais adultos poderiam entender. E quando eu era criança, não entendia certa mensagem por detrás do episódio, e agora que cresci, fico caçand