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Mostrando postagens com o rótulo #Críticas Ácidas

O "Home Alone" do Disney+

  Durante algum tempo ausente do blog, fiquei de molho entre um serviço de streaming e outro, assistindo a altas pérolas. Bem que eu queria postar todos os dias aqui, mas como não ganho um puto por isso e preciso ganhar um cascalho na vida real, acho que teremos postagens cada vez mais esporádicas.  E as festividades de fim de ano estão chegando. E sabe o que isso significa? Filmes ruins por toda a parte. Principalmente, filmes natalinos ruins. A Disney teve a "brilhante" ideia em lançar este ano, em meados de novembro, uma continuação/reboot de um dos filmes natalinos mais amados, se não o mais amado, de todos os tempos: Home Alone (ou como foi traduzido nas terras tupiniquins "Esqueceram de Mim"), e não apenas isto como também alongaram o nome do filme. Agora, se chama Home Sweet Home Alone (e "adaptado" a pronúncia ficou mil vezes pior, "Esqueceram de mim no lar, doce lar", eca! 😒). Ainda bem que não o lançaram exatamente no dia 24 de dezemb

O "He-Man" da Netflix

  Vai ter spoilers. Não reclame depois que eu não avisei. Não se trata de uma crítica, porque eu sequer considero-me como isto, e tampouco é uma análise. É apenas um desabafo de uma garota dos anos 90 cansada destas imundícies atuais. Eu costumo não aborrecer-me com frequência com remakes ou reboots, e simplesmente costumo ignorar qualquer produção moderna que tenta macular minhas memórias de infância, mas esta animação da Netflix me deixou muito, mas muito irritada. Veja bem que no título da postagem o nome He-Man se encontra entre aspas.  Eu senti que devia escrever alguma coisa a respeito disso, após ver tantos canais "nerd" cujas thumbnails mostram caras com bocas enormes, olhos arregalados e veias repletas de soja, uma expressão facial da qual repudio. Ou alguns sites que disseram que as opiniões dos fãs antigos são muito "tóxicas" somente porque não se agradaram desta porcaria que nos foi vendida como um produto nostálgico. Carrego comigo uma memória muito que

Meu amor e ódio por Soul Calibur V

Um mês tentando escrever esta postagem. Espero que agora dê certo. Não tomarei muito tempo explicando como funciona a saga das espadas eternamente recontada, até porque apenas joguei três deles (III, V e VI). É... é, eu sei. Sou uma sem-noção, mas usarei o argumento válido de que não possuo PS1 e por isso ficou praticamente impossibilitado para mim, jogar o restante dos jogos que antecedem. Além disso, Soul Calibur anteriormente era conhecido como Soul Edge, mas mudou para Soul Blade assim que veio para o ocidente, porque algum babaca resolveu registrar a patente da palavra "Edge", e qualquer empresa que usasse essa palavra era processada.  E por que eu estou falando de um jogo de 2012 sobre o qual poucas pessoas ouviram falar? Porque sim. Porque eu amo Soul Calibur e não aceito o fatídico fato desta franquia ser tão subestimada. (Mais subestimado que Soul Calibur só a franquia  Drakengard , mas isso é outra história...) Culpa da Namco Bandai, talvez, por não investir o sufic

O empoderamento do Mal

O filme da Cruella chegou.  E somente pelo trailer, eu já tinha ideia de que o filme não me impressionaria nem por um minuto.  E eu estava certa. Não vou menti. Emma Stone caiu como uma luva para o papel. É uma boa atriz (vencedora do Oscar) que acabou por enfiar-se em um filme com um roteiro medíocre. Cruella muito aparenta ser uma amálgama do filme  Diabo Veste Prada cafona, com Joker  do Walmart, e uma versão brega da Harley Quinn (com uma pitada de cópia do vestido maluco que pega fogo em The Hunger Games ). Ademais, os figurinos pavorosos deste filme parecem designs descartados pela Lady GaGa.  Antes de começar a postagem devo ressaltar que ela baseia-se totalmente em meus preceitos cristãos. Verdade que saí da igreja, contudo Cristo vive em mim. Se a minha fé lhe ofende ou se a sua mente é fechada o suficiente para acreditar que o filme sobre o qual falarei não tem "nada demais", és livre para ir. Tenha para si que este é um blog de opiniões pessoais. Se não go

Livro: O Primeiro Dia do Resto da Nossa Vida

(uma pausa para admirar as minhas fofuras que quiseram participar da foto). Título original:  Miss You Autora: Kate Eberlen Páginas: 432 páginas Editora: Arqueiro Ano: 2016 Um adendo para você que é leitor ou leitora: Se por um acaso você está procurando por uma história açucarada com um romance feliz e que aqueça o seu coração, digo-lhe logo que este livro não é para você. Se você passou por um rompimento no namoro/noivado ou por um divórcio, recomendo que não leia, pois certamente você não gostará nada do que lerá em seguida. Ah, e eu preciso falar sobre essa tradução de título horrorosa! Sério que "Miss You", que em tradução livre seria algo como "Saudades Suas", se tornou este título gigantesco e sem um pingo de significado? Porque conforme lemos a história, esse título "adaptado" não faz o menor sentido. Enorme e esquecível, assim como grande parte da história. Quem me conhece sabe que raramente leio Young Adult ou New Adult por sempre achar a

Sobre a educação brasileira

E trago hoje mais um daqueles tópicos em que eu jamais falaria em voz alta em público. Um artigo um tanto quanto polêmico. Um tópico com algumas verdades dolorosas que muitos recusam-se a escutar. São pequenas coisas que tenho observado no dia-a-dia, e Deus, isso vem incomodando-me cada vez mais. O que eu acho do ensino público?! Ou melhor, o que eu acho da educação brasileira em geral? O ensino público brasileiro é burro e brutal! Acho patética a forma como somos educados desde pequenos, e como somos instruídos assim que crescemos. Uma educação com normas vazias, professores estafados por carga horárias pesadas, e alunos incapazes de absorver o conhecimento, cujo aprendizado entra em um ouvido e sai pelo outro. É isso que eu acho! Sinto muitíssimo se você não esperava que eu abrisse a postagem de hoje com uma sentença tão rude, mas foi completamente necessário. Quem me conhece sabe que eu detesto fingimentos e meias verdades, e é por isso que vou desabafar aqui sobre o que eu acho da