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E, então, eu li "Sol da Meia-Noite".


É... e voltamos para a programação "quase" normal do blog. Estou sempre voltando dos mortos, iguais aos zumbis do videoclipe "Thriller". 

Vamos tirar um minuto para apreciar esta pequena obra de arte, que ficou a imagem que abre o post de hoje. Tive que desembolsar vinte reais para comprar as maçãs, mas valeu muito a pena. Melhor capa de post que eu já fiz. 


Informações sobre o livro:

Título original: Midnight Sun

Autora: Stephanie Meyer.

Ano: 2020

Sinopse: Um dos maiores fenômenos editoriais dos últimos tempos, a saga Crepúsculo narra a icônica história de amor de Bella Swan, uma garota tímida e desastrada, que acaba de mudar de cidade, e Edward Cullen, um rapaz misterioso que esconde um segredo aterrorizante: é um vampiro. Desde a primeira troca de olhares, ele fez tudo para ficar longe dela, mas e se as coisas não tiverem acontecido exatamente assim?

Até agora, os leitores conheceram essa trama inesquecível apenas pelos olhos de Bella. No aguardado Sol da meia-noite, vamos testemunhar o nascimento desse amor pelo olhar de Edward, mergulhando em um universo novo, sombrio e surpreendente, cheio de revelações.

Conhecer Bella foi o que aconteceu de mais irritante e instigante em todos os anos de Edward como vampiro. À medida que conhecemos detalhes sobre seu passado e a complexidade de seus pensamentos, conseguimos entender por que Bella se tornou o eixo central de uma batalha decisiva em sua vida. Como Edward poderia seguir seu coração se isso significava colocar a amada em perigo? Do que ele seria capaz de abrir mão?

Em Sol da meia-noite, Stephenie Meyer faz um retorno triunfal (❗️) ao universo de Crepúsculo e nos transporta mais uma vez para Forks, convidando-nos a revisitar cada detalhe dessa história que conquistou milhões de fãs em todo o mundo. Em meio a uma paixão cercada de perigos sobrenaturais, vamos descobrir como Edward encara seus prazeres mais profundos e as consequências devastadoras de um amor proibido e imortal.


E, agora, é a vez do Edward...


Já é a terceira vez que estou falando sobre algo relacionado a Crepúsculo no blog, e estou ficando bem preocupada. Espero que os leitores daqui, não tirem conclusões precipitadas de que eu sou fã dos vampiros que brilham no sol. Eu deveria criar uma categoria especial para esta saga? Nãh!

Esperei passar o hype de cinco anos desde o lançamento desse livro, pois eu não estava a fim de desembolsar um preço injusto e salgado para lê-lo. Aproveitei uma promoção bem camarada e cá estamos.

E o que eu achei da obra como um todo? É... não é um bom livro. Mas poderia ser pior.


Na capa de Crepúsculo, tínhamos mãos pálidas segurando uma maçã. Neste livro, temos uma romã... esbagaçada? Sinceramente, acho que eu sou muito estúpida mesmo, pois nunca compreendi a "simbologia" por detrás da Saga Crepúsculo.

Sol da Meia-Noite, de Stephenie Meyer, é Crepúsculo recontado da perspectiva do protagonista da série, Edward Cullen (dãh!). Nesta versão, Edward se vê fascinado por – e eventualmente atraído por – Bella Swan, a novata da escola. No entanto, sendo um vampiro, ele luta contra seu desejo inato de caçá-la, embora saiba que é errado ceder aos seus desejos. Então, ele decide proteger Bella dos perigos humanos e não humanos. Nem todos em sua família adotiva apoiam sua decisão, mas as visões do futuro de sua irmã Alice lhe dão esperança. Um vampiro e uma humana podem se apaixonar para sempre? Ou o fascínio pelo sangue de Bella será demais para Edward suportar?

Stephenie Meyer disse que a ideia de reescrever Crepúsculo do ponto de vista de Edward começou como um exercício de escrita de um único capítulo, uma reflexão sobre como o romance poderia se desenrolar se seus eventos fossem narrados por Edward em vez de Bella, que serve como a narradora principal original da saga. Um único capítulo posteriormente se expandiu para uma dúzia de capítulos, que vazaram online. Os fãs ficaram animados com uma possível quinta entrada na saga Crepúsculo, à medida que surgiam rumores sobre o livro.

Um dos rumores era que Sol da Meia-Noite começaria onde Amanhecer parou, já que o próprio título possivelmente apontava para Edward, Bella e sua filha Renesmee se mudando para o Alasca e se reunindo com o clã Denali. (O Alasca é apelidado de Terra do Sol da Meia-Noite.) Uma segunda teoria era que esse livro seria uma versão trocada de ponto de vista de Crepúsculo, onde a história permaneceria a mesma, mas seria contada do ponto de vista de Edward em vez de Bella. Infelizmente, após o vazamento não autorizado do capítulo em 2006, Meyer anunciou que a data de lançamento de 2008 seria adiada indefinidamente e admitiu que ela não estava (na época) no estado de espírito certo para terminar o livro. No entanto, em 2020 Meyer revelou que havia retornado para Sol da Meia-Noite e o terminado. Então, em agosto de 2020, Sol da Meia-Noite foi finalmente lançado.

Meyer claramente sente muita gratidão por seus fãs, muitos dos quais, tenho certeza, aguardavam ansiosamente o dia em que ela terminasse este livro. A página de dedicatória do romance contém uma nota sincera reconhecendo o longo caminho até a publicação e o fato de que alguns dos leitores de Meyer provavelmente já eram adolescentes quando Crepúsculo foi lançado. Ela deseja tudo de bom aos seus fãs, dizendo: "Espero que, nos anos que se passaram, todos vocês tenham encontrado seus sonhos e que a realidade deles tenha sido ainda melhor do que esperavam". A página de agradecimentos reitera sua gratidão, enquanto Meyer incentiva os leitores a adicionarem seus nomes à lista de pessoas a quem ela gostaria de agradecer.

Então, seja qual for a sua opinião sobre a série Crepúsculo como um todo, é preciso respeitar uma autora que coloca seus fãs em primeiro lugar e dedica tempo para agradecê-los e contribuir com seu sucesso. É óbvio que Meyer acredita que chegou onde chegou hoje graças aos seus leitores, o que demonstra um coração humilde, o que é sempre revigorante de ver.


"Esse era o momento do dia em que eu mais queria ser capaz de dormir." (Capítulo 1 – À primeira vista)


No que diz respeito a Sol da Meia-Noite em si, este serve como um Crepúsculo 3.0, pois é uma releitura de Crepúsculo de 2005, vindo na esteira de Vida e Morte de 2015, uma releitura independente com troca de gênero. Assim, temos um romance original (Sol da Meia-Noite) e dois produtos derivados (Vida e Morte e Sol da Meia-Noite). Dizer que parece um pouco redundante é apropriado. O mundo realmente precisava de duas versões reimaginadas de Crepúsculo? Provavelmente não, mas aqui estão elas e aqui ficarão. Se por nada mais, elas servem como exercícios de escrita interessantes. Vida e Morte mostrou como as histórias mudam quando os gêneros e papéis dos personagens são invertidos, e Sol da Meia-Noite revela como uma história muda quando contada da perspectiva de um personagem diferente.

Aqui, a história de Crepúsculo é contada através dos pensamentos e palavras de Edward. Para ser sincero, sinto que essa era a perspectiva que a série deveria ter adotado desde o início, em vez de relatá-la através dos olhos de Bella. Ao longo dos anos, Bella cresceu em mim como personagem, mas ela ainda não é a pessoa mais interessante que já escrevi. Embora inicialmente eu tenha achado Edward um pouco carente de profundidade, a maior parte disso mudou agora. Ver os eventos da história original relatados através da perspectiva dele adiciona dimensão ao seu personagem e ajuda a preencher algumas lacunas na trama e lacunas temporais.

Edward Cullen sempre foi relegado ao clichê do namorado "bad boy" angustiado, e não discordo disso, pois ele possui atributos que se aplicam a esse aspecto. No entanto, o motivo da melancolia de Edward é explicado aqui: ele odeia o fato de ser um monstro sanguinário e faz o que pode para mudar essa opinião interna sobre si mesmo. A família adotiva de Edward – Dr. Carlise Cullen e sua esposa, Esme, e os irmãos de Edward, Emmett, Rosalie, Jasper e Alice – fornece uma forte rede de apoio. É por meio dessa estrutura familiar que Edward consegue enxergar seus pensamentos através da lente de como os outros acreditam que ele é, criando um contraste entre percepção e realidade.

 As partes que gostei um pouco mais foram os capítulos e cenas que Edward compartilha com os membros de sua família, tanto como um todo quanto individualmente. Cada um dos Cullen e Hale exibe suas personalidades únicas e, mais importante, conseguimos ver por que agem e acreditam da maneira que agem. Sem revelar muito, posso dizer que só porque eles são uma família não significa que sempre concordam uns com os outros, o que cria uma dinâmica crível. No final, o respeito mútuo e a gentileza que demonstram uns pelos outros superam qualquer ressentimento ou ego.

Os dons telepáticos de Edward também são explorados, já que ele consegue espiar a mente de seus colegas humanos (exceto a de Bella, óbvio) e os pensamentos de sua família. Isso não só confere uma nova perspectiva à história, como também contrasta a forma como Edward pensa sobre si mesmo com a forma como os outros o veem, e muitas vezes não sob a mesma luz. Há momentos em que Edward se aprofunda demais, e por tempo demais, em pensamentos agonizantes, remoendo as mesmas lutas, página após página, deixando a leitura maçante.

Senti "simpatia" por Edward, e não de uma forma piedosa. Ele odeia genuinamente sua natureza vampírica e acredita estar condenado. Não importa o quanto Carlisle, Esme ou seus irmãos tentem tranquilizá-lo, Edward não consegue se livrar do ódio que sente por si mesmo. Para seu crédito, ele tenta expiar os pecados do passado resolvendo ser o protetor de Bella. Mais de uma vez ele se autodenomina um "vampiro guardião" e, sem revelar spoilers, seu comportamento supostamente "perseguidor" em Crepúsculo agora é explicado embora eu não tolere nada disso.


  "Ela não desviou o olhar, e um tom rosado suave e irresistivelmente atraente começou a colorir sua pele. No que você está pensando agora?" (Capítulo 5 – Convites)


No entanto, não há como negar o fato de que Sol da Meia-Noite é, em sua essência, Crepúsculo recontado mais uma vez. Aproximadamente 80% dos capítulos são transferidos de Crepúsculo e alterados para se adequarem ao ponto de vista de Edward. Essas seções retrabalhadas – que, para mim, não se qualificam como material novo – foram minhas partes menos favoritas, e eu dei uma olhada rápida na maioria desses capítulos. Se alguém já leu Crepúsculo , não haverá surpresas em termos de como os eventos deste livro se desenrolam, bem como a ausência geral de um enredo central. Assim, enquanto Crepúsculo assumiu uma abordagem de fatia da vida contada da perspectiva de Bella, aqui é essencialmente o mesmo, apenas narrado por Edward, que não tem medo de entregar monólogos internos frequentes e extensos.

No geral, eu poderia ter gostado mais deste romance se ele tivesse 200 ou até 300 páginas a menos. Do jeito que está, Sol da Meia-Noite tem mais de 670 páginas (e isso porque eu li a versão e-book, onde é mais fácil ajustar fontes e iluminação!) e começa a mostrar seu tamanho à medida que a história avança, criando uma parte central inchada e um clímax lento. Assim como Crepúsculo, não há um enredo focado em ação aqui, pois é principalmente um estudo do personagem Edward Cullen. Por causa disso, muitos capítulos parecem não levar a lugar nenhum perceptível, mesmo com o conhecimento prévio de como certos eventos se desenrolam.

 Sol da Meia-Noite parece uma carta de amor atrasada aos fãs de Crepúsculo. Se eu tivesse gostado da saga Crepúsculo em minha adolescência, provavelmente ficaria extremamente feliz em ler este livro. Sol da Meia-Noite se encaixa confortavelmente no meio: tem muitos pontos altos em seu novo material, mas sofre vários pontos baixos em cenas repetidas. Fãs de Crepúsculo que anseiam por este livro há anos ficarão eufóricos, mas entusiastas mornos podem olhar para Sol da Meia-Noite apenas de relance, e dizer, "okay."


   "O remorso e a culpa agora queimavam com a sede, e, se eu tivesse a capacidade de produzir lágrimas, elas teriam surgido naquele momento." (Capítulo 5 – Convites)




*Mais uma foto que fiquei orgulhosa em montar* 💅🏼♥️

Tenho uma espécie de relação de amor e ódio com Crepúsculo. Li todos os livros e assisti aos filmes, mesmo achando-os um tanto "méh". É como se fosse um prazer culposo para mim.

Comecei a ler este livro pensando que ele poderia tentar redimir Edward. Sejamos francos: ele não é o personagem mais moralmente justificado. Suas repetidas violações da privacidade de Bella em Crepúsculo são uma parte fundamental da história, mas são equivocadas. Um exemplo notável disso é como ele entra no quarto dela e a observa sem a permissão dela. Eu esperava que Sol da Meia-Noite trouxesse um pouco de clareza e justificativa para o comportamento de Edward.


  "Eu costumava ser o mais responsável." (Capítulo 9 – Port Angeles)


Eu diria que Edward como narrador é uma escolha interessante. Suas habilidades de leitura de mentes o tornam um narrador semionisciente, pois ele consegue captar os pensamentos de outros personagens. Isso significa que podemos ouvir ocasionalmente as mentes de Alice, Rosalie, Jessica, Mike e muitos outros.

O ganho mais óbvio de Crepúsculo, da perspectiva de Edward, é que nos é oferecido um vislumbre do monólogo interno e das atividades diárias de Edward. O que ele está pensando no laboratório de biologia? Os Cullen estão tendo alguma conversa divertida? Acontece que a resposta para ambas as perguntas gira em torno de assassinato. Edward está pensando em matar sua turma de biologia. Os Cullen estão falando sobre não matar seus colegas de classe. Sabe, aquelas conversas clássicas de vampiros adolescentes. 😳

Talvez Stephenie Meyer esteja nos dando Sol da Meia-Noite para justificar o comportamento assustador e perseguidor de Edward. Mas Sol da Meia-Noite não retrata Edward de forma louvável. Suas ações — que são protetoras na melhor das hipóteses, obsessivas e controladoras na pior — são acompanhadas por seus pensamentos estranhos.

Ele é tão mau, e não no sentido de bad boy. Edward passa o tempo enojado e menosprezando os pensamentos de personagens femininas. Ele reclama constantemente de como é terrível. Ele segue Bella por aí e insinua constantemente que ela não consegue cuidar de si mesma.

Em Crepúsculo, acho que poderia me proteger um pouco do Edward real. Bella é definitivamente uma protagonista muito mais simpática do que ele, principalmente porque ela parece possuir um pingo de empatia e gentileza. Edward não é apenas infeliz. Ele é possessivo e vive em um estado de eterno tormento. Mano acha que é o Romeu da Julieta.


  "Era curiosamente consolador saber que eu não era o único vivendo uma trágica história de amor. Havia corações partidos por toda a parte." (Capítulo 12 – Complicações)


 A maneira como ele fala sobre deixar Bella no final do livro, sabendo que isso a deixará em depressão, é simplesmente... irritante.

Meyer não faz nenhum movimento para justificar moralmente assistir Bella dormir ou qualquer outro comportamento. Em vez disso, ela escreve páginas de Edward lamentando o quão monstruoso ele é. Logo depois de ler Sol da Meia-Noite, decidi que redimir Edward não estava em questão, nem Meyer estava tentando construir um caso a seu favor.

Então, o que Meyer está tentando dizer ao seu público? Se a ideia é expor o comportamento de Edward como errado, não faz sentido. Todos sabemos como termina. Edward acabará superando seus temores sobre colocar a segurança de Bella em risco e, basicamente, terá seu próprio final feliz com uma esposa vampira e uma filha meio-vampira. Ele não enfrentará as consequências reais por violar a privacidade dela e controlar aspectos de sua vida.


  "— O que você está pensando? — sussurrei. Naquele momento, o mistério constante era mais uma vez profundamente doloroso." (Capítulo 17 – Confissões)


Por que nos dar um livro que obscurece nossa perspectiva sobre ele quando sabemos que ele se beneficia do mau comportamento?

Parece que a inclinação de Meyer para a possessividade de Edward não é para condená-lo, mas sim para romantizar seu comportamento. Como leitora, isso é decepcionante. Sol da Meia-Noite, em conceito, é um romance repleto de oportunidades para a exploração dos personagens. Por que Edward persegue Bella além do pensamento "Eu sou um monstro"? Que tipo de conversas ele tem com outros personagens sobre seu comportamento? O problema é que Sol da Meia-Noite não aproveita totalmente as oportunidades. Passei o livro esperando que Edward embarcasse em uma jornada de real responsabilização, em vez de culpar o vampirismo por seu comportamento, e demonstrasse laços genuínos com outros personagens. Na verdade, ele não faz nenhuma dessas coisas.

Ele retorna continuamente a alguns pensamentos semelhantes, que se resumem a "Eu sou mau". E, no entanto, não acho que Stephenie Meyer realmente queira que o público veja Edward como mau por completo. Ele ainda é o interesse amoroso romântico. Ele ainda consegue tudo o que quer no final da série. Nunca há uma análise mais profunda da moralidade de Edward, ele simplesmente nunca examina seus comportamentos além de dizer que ele é um monstro. Além do mais, ele é um invasor de mentes, ouvindo a privacidade alheia constantemente e se frusta pelo mesmo não ocorrer à Bella. Às vezes, questiono-me se havia mesmo amor ali. Se não era apenas um sentimento de curiosidade misturado com obsessão, tal como nós quando vemos um hambúrguer. 😶🍔

Claro, minha decepção com Sol da Meia-Noite pode certamente ser atribuída ao fato de que não sou mais uma estudante e nunca achei o comportamento de Edward "fofo". Isso levanta a questão, no entanto, de que tipo de mensagem enviamos aos jovens leitores ao romantizar figuras como Edward. Lembre-se que se não fosse por Crepúsculo, 50 Tons de Cinza nunca existiria, pois foi uma fanfic expelida (sim, expelida, e não concebida) a partir de Edward e Bella sendo CEO e secretária respectivamente.

Numa indústria literária em ascensão, Sol da Meia-Noite pareceu um retrocesso no tempo. Em alguns momentos, até que gostei. Porém, Meyer cava um buraco cada vez mais fundo para seu interesse amoroso taciturno, tornando-o um perseguidor extremamente possessivo, e então não faz nada para tentar redimi-lo. 🫤

Tenho muito mais a dizer sobre as caracterizações de Sol da Meia-Noite e Crepúsculo em geral, mas, no geral, este livro pareceu uma viagem bastante absurda e problemática. Sol da Meia-Noite realmente pareceu um olhar introspectivo genuíno sobre a vida interior de Edward, conforme projetada pela autora. Ou seja, não senti que estava lendo setecentas páginas de palavras vazias. Embora eu esteja decepcionada com a abordagem de Meyer sobre Edward, foi fascinante mergulhar na perspectiva de um personagem vampírico, embora existam obras muito melhores, como Entrevista Com Um Vampiro.


   "Encarei seus olhos escuros e cristalinos. Estreitei os meus e me esforcei com veemência em meio ao silêncio. Claro, não havia nada para ouvir." (Capítulo 21 – O jogo.)


No mais, tanto Crepúsculo quanto Sol da Meia-Noite são produtos de sua época, e o que era visto como fofo e romântico em 2005, hoje é visto como problemático e preocupante. Deixemos Crepúsculo ter o seu merecido descanso, e espero não tocar nesta saga tão cedo. Amém.


Minhas outras postagens relacionadas a Crepúsculo:

🍎 Crepúsculo: o melhor pior livro?

🍏 O dia em que Stephenie Meyer criou uma fanfic de Crepúsculo.


Agora, irei retornar para a minha caverna. Ler Sol da Meia-Noite me desgastou e me deu ressaca literária.



O E-book foi comprado por mim. Não é um livro parceria.

Comentários

  1. Eu acho que ela já comprovou que está presa a Crepúsculo para sempre. Uma pena, pq eu meio que gostei da Hospedeira. Não era lá essas coisas mas era uma novidade ao menos.

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    1. Ela precisa parar de escrever livros com triângulo amoroso. Detesto muito esse artifício.

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  2. Feliz porque vc voltou

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  3. 20 anos depois a Sra. Meyer nos mostrando que não sabe escrever. Ela vai drenar Crepúsculo até fim. Acho que até o fim desse ano sai outro derivado kkkk

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