Pular para o conteúdo principal

Livro: Anne de Avonlea


Título original: Anne of Avonlea
Autora: Lucy Maud Montgomery 
Páginas: 288 páginas
Editora: Ciranda Cultural
Ano: 1909
Sinopse: Agora com seus 16 anos, sentindo-se quase adulta, Anne está prestes a começar a lecionar na escola de Avonlea, a realidade de seu trabalho torna-se um teste para seu caráter, surgindo várias dúvidas quanto ao seu futuro. Ela conquistou o amor do povoado, não deixando de se meter em diversas confusões, além de se tornar uma ativa participante de uma associação para melhorias em Avonlea. Seu espírito e sua imaginação vibrante a colocam em sua incansável busca por "almas irmãs" e em contato com novos personagens. Enfim, Anne decide deixar tudo para ir atrás de seu grande sonho.



👩🏻‍🦰🍎 


E trago, o segundo livro da Série Anne de Green Gables. Já faz muito tempo desde que resenhei o primeiro livro, e senti saudades de falar mais sobre o universo da Anne Shirley por aqui.

Aproveitando mais uma super oferta das Lojas Am****as, comprei o segundo livro da nossa querida ruivinha. 

Aqui, acompanhamos Anne dos doces dezesseis aos dezoito anos, enquanto ela cresce de uma criança imaginativa para uma jovem idealista e entusiasmada. Este é um ponto tranquilo na vida de Anne na série, pois ela fica com a "mãe adotiva" Marilla abandonando a faculdade e se estabelecendo para ensinar na escola e manter viva a feliz fazenda Cuthburt. 

Adicionado à mistura, dois órfãos precoces são herdados de parentes, incluindo o mal-comportado, mas muito amado Davy, a tímida Dora, um novo velho amigo solteiro pernicioso com um papagaio irritante, uma velha romântica com uma história triste e uma casa de ecos é apresentada e finalmente, Anne e seus companheiros criam uma sociedade de melhoria da aldeia. A narrativa é lenta, seguindo a magia de um mundo de L.M. Montgomery com a criação de beleza, hilaridade, amizade e as primeiras faíscas de apego romântico.






Fazendo a transição de criança para adolescente, Anne é uma quase adulta bastante boba e imatura, mas isso não faz com que a personagem seja irritante. Eu já vi as dicas do relacionamento potencial com Gilbert e estava animada para seguir Anne em suas aventuras de amadurecimento no mundo do trabalho, na faculdade e em um relacionamento (coisas que só veremos na continuação). 

Ela está passando por novos desafios, tais como lecionar na escolinha, divergências quanto ao seu futuro, incerteza sobre suas escolhas, e sobre seus sentimentos quanto a Gilbert Blythe. 

Mesmo sendo uma quase adulta, Anne ainda tem um pezinho na imaginação e isso é uma coisa muito bonita de se contemplar na personagem, assim como acontece com Pollyanna e em Pollyanna Moça

A própria vivacidade da natureza, o desabrochar e o vigor da juventude, a esperança e a antecipação dos tempos vindouros, a bondade inviolável do espírito humano ainda brilham e fazem os leitores virarem as páginas. O feitiço pode ser um pouco mais fraco que a primeira aventura, mas a magia e o mistério continuam fortes. A leitura das páginas volta no tempo para aquele momento liminar singularmente belo entre a esperança e a antecipação, a lacuna entre a infância e a idade adulta que canta com tantas promessas. Por isso e pela atmosfera vibrante de LM, seu mundo povoado por pessoas adoráveis ​​e paisagens deslumbrantes, os leitores permanecerão fiéis até o fim.




— Afinal, creio que os dias melhores e mais doces não são aqueles em que acontece algo muito esplêndido, maravilhoso e empolgante, mas, sim, aqueles que trazem os pequenos e simples prazeres, um após o outro, sem pressa, como pérolas soltando-se de um colar. (página 172)



Este livro funciona tão bem porque leva uma garota não convencional cheia de esperança e admiração pelo mundo, uma garota que ama outubros, natureza, beleza, almas gêmeas e amigos. Um leal e ambicioso e cheio de devaneios. Acho que isso desperta algo em todos nós, um tipo de maravilhamento esperançoso de que o mundo é sempre belo, apesar de quaisquer dificuldades que surjam no caminho. Isso não quer dizer que Anne não tenha um temperamento engraçado e assustador ou que ela não tenha problemas quando justificado — na verdade, ela sente a intensidade dos baixos tanto quanto dos altos, tornando-a um tipo dramático. Isso só a torna mais cativante.




Sobre L. M. Montgomery: Lucy Maud Montgomery nasceu em 30 de novembro de 1874 em Clifton, Canadá, lugar que serviu de cenário para sua primeira obra Anne de Green Gables. Sua mãe faleceu quando Lucy era bebê, e o pai a entregou aos seus avós maternos, porém, aos 7 anos, ele retornou para buscá-la. Ela cresceu sozinha, e isso fez com que tivesse bastante tempo para imaginar e criar diversas histórias. Em 1890, publicou seu primeiro texto em Charlottetown. Faleceu em 24 de abril de 1942, em Toronto, Canadá.



👩🏻‍🦰 O livro foi comprado por mim. Não é um livro-parceria. 🍎


Comentários

  1. Meu Deus!
    O que foi essa maravilha que eu acabei de ler???
    San o capítulo de hoje foi INCRÍVEL!!!! AMEI!!
    Fiquei imaginando Felipe e Clara dançando valsa. Que fofo!
    Adorei! Por favor, me diz o nome da música que eles estavam dançando???
    Ansiosa para o próximo capítulo! #Capítulo23

    Beijos amiga!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada pelos elogios. Tava devendo esse capítulo do aniversário (pra quem se lembra, desde o ano passado :o )
      Amiga eu sabia o título da música, mas, esqueci :(
      Assim que eu lembrar eu digo.
      Beijos <3

      Excluir
  2. Uiiii rsrsrs Felipe com ciúmes da Clara. Kkk Esse Nelson aí, humm sei não! Clara parece que ficou mais madura ao completar mais um ano de vida.
    E sim, Sandreanny, vamos fazer a parceria sim, me sinto muito honrada! Deus te abençoe

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Felipe está começando a se tocar. E esse Nelson, chegou só pra atrapalhar, né?!
      Também acho que a Clara ficou mais madura.
      Parceria feita com sucesso linda ^^
      Beijos <3

      Excluir
  3. Aii meu pai !
    Tadinho do pé de Lipe, kk...
    E esse Nelson , hein ?!
    È um chato mesmo !
    Beijos, San !

    agarotaperfeita2.blogspot.com

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Coitadinho mesmo, rsrs
      Só aguentou os "dois pés esquerdos" de Clara por que ama ela.
      Nelson chegou no melhor momento deles. Amigo chato vou te contar viu...
      Beijos linda!

      Excluir
  4. ai que história mega legal:)

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Deixe seu comentário. Adoraria saber a sua opinião. 😍

Postagens mais visitadas deste blog

"Koe no Katachi", uma voz silenciosa que achega ao coração.

"A Menina que Roubava Livros" - resenha 10 anos depois

Livro: Boneca de Ossos

Livro: Pigmalião