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Mostrando postagens com o rótulo desafios

Porquê saí da igreja

      É com muito pesar que escrevo esta postagem. Levei algum tempo refletindo se eu deveria ou não compartilhar de experiência tão fastidiosa e triste, mas acabei, após inúmeros dias perdendo-me em infinitos pensamentos, que eu deveria escrever sobre isto. Não foi uma escolha fácil e tampouco orgulho-me dela. Tudo o que eu posso resumir é... Estava tão cansada. Tão cansada dos fingimentos, da falsidade. E, principalmente, das mentiras. Que fique bem claro que eu ainda sirvo a Deus e o amo de todo o coração. Minha fé Nele não se esfriara em momento algum. São coisas guardadas dentro do meu coração, das quais não consigo compartilhá-las com mais ninguém, pois, na vida real, quando ousamos falar de nossos problemas para alguém, por menores que sejam, a pessoa da qual dividimos nossos anseios olha-nos com desprezo, como se fosse um insulto nos atrevermos a dizer nossas aflições. Às vezes, tudo o que apenas precisamos é de um bom ouvinte.  E como será um desabafo meu, a postagem ficará m

Reflexão: O poder das palavras

Havia um cego sentado numa calçada em Paris, com uma latinha a seus pés e um pedaço de papelão escrito com giz de cera preto: " Por favor ajude-me, sou cego." Um publicitário da área da criação que passava em frente a ele, parou e viu poucas moedas na latinha. Sem pedir licença, pegou no cartaz virou-o, pegou no giz e escreveu outro anúncio.  Voltou a colocar o pedaço de papelão aos pés do cego e foi embora. Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Sua latinha agora estava cheia de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas do publicitário e perguntou-lhe se tinha sido ele quem reescrevera o cartaz, sobretudo querendo saber o que ele havia escrito. O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras." E sorrindo continuou o seu caminho.  O cego nunca soube o que estava escrito, mas o seu novo cartaz dizia: "Hoje é Primavera em Paris e eu... não posso vê-la.&qu

Deus te ama assim

Quando eu era pequena, era muito comum eu ficar triste por qualquer coisa... Ficava triste quando não passava desenhos animados na TV, ficava triste quando caía de bicicleta, ficava triste quando chovia e não podia brincar no quintal.  Mas, uma coisa em particular, me deixava triste demais... Quando me colocavam para baixo apontando defeitos em mim. Algumas amigas minhas sabem, o quanto sofria com apelidos grosseiros. Por causa de uma novela que passava na época, ganhei um apelido de "soldado Peixoto", por conta de meus trejeitos meio 'masculinizados'. Esse não era de todo ruim, e até me divertia tentando disfarçar meu mal estar. Mas, a partir daí dei brechas para que meus colegas de classe me colocasse mais apelidos... Por eu ser a mais alta da classe e  ser bastante magra (naquela época eu era bem magrinha), ganhei apelidos como girafa, poste, palito de dente, vara-pau. Por fora eu ria daquelas palavras, mas, por dentro, elas me machucavam. Eu tinha um de

Reflexão: O Cavalo e o Porco

Um fazendeiro colecionava cavalos e só lhe faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha esse determinado cavalo e não desistiu até conseguir comprá-lo. Um mês depois o cavalo adoeceu e ele chamou o veterinário: —  Bem, o seu cavalo está com uma virose. É preciso tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu regressarei e, caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo. Por perto, o porco escutava a conversa toda. No dia seguinte deram o medicamento ao cavalo e foram-se embora. O porco aproximou-se do cavalo e disse: —  Força, amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado! No segundo dia, deram-lhe o medicamento e foram-se embora. O porco aproximou-se do cavalo e disse: —  Vamos lá, amigo, levanta-te senão vais morrer! Vamos lá, eu lhe ajudo a levantar… força, vamos! No terceiro dia deram-lhe o medicamento e o veterinário disse: —  Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros caval