Pular para o conteúdo principal

Meu problema com livros cristãos




Sinto muito pela falta de posts no momento, a vida está agitada e um pouco cansativa. Muito cansativo. 

Hoje, vou tentar não cutucar em um vespeiro, e tentar não magoar metade da população, pois vou abordar um assunto um tanto polêmico: o meu desgosto por livros cristãos. Mas, calma. Antes de fechar o post para sempre, ao menos dê uma chance. Garanto que eu tenho uma explicação.

Não é que eu despreze os livros cristãos. Ao contrário, respeito a intenção de quem os escreve e de quem os lê. Mas sempre me incomodou a forma como muitos deles parecem simplificar demais aquilo que é, na prática, tão complexo: a fé, a vida, a dor, as dúvidas. 

Quando leio, sinto que me tratam como alguém que precisa de respostas fáceis, frases prontas ou fórmulas espirituais que não dialogam com as contradições reais que eu carrego. Talvez por isso eu nunca tenha conseguido me apegar a eles. Eu não quero um manual que me diga o que fazer; eu quero encontrar palavras que abracem minhas perguntas, mesmo sem resolvê-las.

Eu entendo que os cristãos não querem ofender as pessoas desnecessariamente. Nenhum de nós deveria se esforçar para ser ofensivo só por ofender. Mas a questão principal aqui é que às vezes nos preocupamos tanto em ofender as pessoas que deixamos de dizer algo que valha a pena. Nossos argumentos – por mais válidos que sejam – muitas vezes se perdem em meio a tantas ressalvas e rodeios. Temos algo a dizer, mas, por medo de ofender os outros, passamos mais tempo sem dizer do que expressando o ponto de forma clara e honesta.



Vamos lá. 😤

Existem livros ruins em todos os gêneros já inventados. Para cada Jogos Vorazes, há uma fraude literária para adolescentes de má qualidade, sempre com o enredo de forças opressoras e com uma jovem destinada a quebrar o sistema. Para cada Senhor dos Anéis existe uma fantasia genérica envolvendo dragões, elfos e criaturas mágicas, com um desenvolvimento de mundo inexistente e ridículo. Para cada Orgulho e Preconceito há uma dúzia de romances pretensiosos que se passam na Era da Regência, dignos de nota zero.

A má literatura não é um problema confinado ao mercado da ficção cristã. As seculares prateleiras de Young Adult (meu gênero literário menos favorito) estão repletas de histórias baratas, prosa ruim e personagens planos. Apesar disso, a ficção cristã ainda ganha reputação por narrativas bregas recheadas de clichês e sermões. Por quê?

Porque a qualidade das histórias é consistentemente baixa. Os autores de Young Adult se redimiram com a correnteza de best-sellers que produziram ao longo dos anos. Livros como A Culpa É Das Estrelas, Para Todos os Garotos, e O Príncipe Cruel tocaram os corações de milhões. Infelizmente, mesmo alguns best-sellers dito cristãos tendem a ser obras de arte bastante pobres.

Agora, não me interpretem mal. De forma alguma estou cobrindo a ficção cristã como algo horrível. Há alguma literatura fantástica por aí. Os livros de Nadine Brande são a prova de que os cristãos podem escrever histórias fascinantes. Mas esses livros são a exceção e não a regra.

Para reiterar o meu ponto de vista, a ficção cristã é consistentemente má.

Durante muito tempo, não consegui identificar por que a ficção cristã era tão ruim. Claro, os livros apresentam enredos reciclados, têm personagens monótonos e são todos ambientados na Regência (ou no Velho Oeste). Mas, como eu disse, esses não são problemas com os quais apenas os cristãos lutam. Milhares de livros seculares caem na obscuridade por essas mesmas razões. Então por quê? Por quê? O que os autores cristãos estão fazendo de tão terrivelmente errado?

Um monte de coisas. Mas não estou aqui para falar de todos estes problemas, apenas daquele que vejo como o problema da raiz. Um problema só confrontado por autores cristãos.

Deus não está presente nos romances cristãos.


Calma, já posso ouvi-lo do outro lado da tela me xingando. Continue a ler que eu estou chegando lá em meu raciocínio.

Os livros geralmente estão cheios de boas morais, versículos bíblicos, sermões. Só falta... Deus.

Lendo um livro outro dia, onde a protagonista passa por um monte de perrengues, ocorreu-me que a autora estava constantemente martelando essa ideia:

A coisa mais poderosa que Deus pode fazer é dar-lhe um marido, uma boa vida e um final feliz. 🙄😒

Na verdade, senti que este livro em particular promoveu a ideia de que Deus não é bom a menos que Ele lhe dê o que você quer.

Talvez isso seja um pouco injusto. Tenho certeza de que essa não era a mensagem que a autora queria transmitir. Mas ficou assim e deixou-me a pensar se esta autora tinha lido a Bíblia ultimamente. Eu me perguntei se ela havia aberto o livro de Ezequiel ou Isaías e visto exatamente o que Deus é como.

Servir a Deus não é fácil. Ao aceitarmos Deus em nossa vida, nossos problemas não irão magicamente sumir. Ao contrário, seremos testados e consumidos pelas nossas dúvidas, e isso é normal!

Deus nunca promete finais felizes na terra. Claro, Ele promete vida eterna glorificando-O, mas não há um final feliz prometido enquanto vivemos na terra. Na verdade, a menos que estejamos arrebatados ou Jesus retorne em breve, a única maneira de estarmos com Deus é se estivermos mortos.

Somos apenas humanos. Nós, com nossos cérebros finitos, nunca podemos capturar a natureza infinita, eterna, onisciente e perfeita de Deus. Mas mesmo à luz disto, a interpretação da ficção cristã de Deus parece estreita.

E talvez esteja a ser deveras dura. Talvez esse problema esteja, não com autores, mas com cristãos ocidentais em geral. Mas é o problema que precisamos abordar mais do que clichês, pieguices ou prosa ruim.

Deus é mais poderoso do que poderíamos ousar imaginar.

Tenho lido Ezequiel ultimamente e uma coisa que tenho notado é a ênfase colocada na natureza santa de Deus. Seu poder, magnificência, justiça e santidade estão na vanguarda da narrativa.

Deus pede a Ezequiel que faça coisas estranhas, humilhantes e deprimentes, tudo para trazer Seu povo rebelde de volta a Ele. Ele não amarra todas as pontas soltas e apresenta Ezequiel, ou o povo de Israel, com um final feliz. Em vez disso, Ele promete substituir seus corações de pedra. Ele promete limpá-los com Sua salvação (Ezequiel 37). Ele lhes promete uma nova vida e sua Terra Prometida de volta. Mas Ele deixa claro que isso é para Seu nome e não para a Casa de Israel que Ele fará isso (Ezequiel 37:22). Israel profanou o nome de Deus, mas Deus vai restaurá-lo, para que o mundo O veja como um Deus de justiça, perdão e santidade.

As imagens usadas em Ezequiel são gráficas, mas poderosas. Israel é rebelde, escravizado e atormentado, mas Deus promete uma nova vida e uma nova esperança. Ele promete-lhes redenção e um futuro numa terra livre de fome e desolação. É uma história estranha, poderosa, gloriosa. Uma história mais poderosa do que uma garota cristã perfeitinha que se casa com um sujeito fofo.

Não é fácil ser cristão. Isso é algo que nós, como cristãos ocidentais, esquecemos. Poucos cristãos ocidentais morreram pela sua fé. Poucos entendem exatamente o quão magnífico e poderoso Deus é.

Não sou excepção. Não consigo começar a imaginar a Graça, o Amor e o Perdão de Deus, mas ler Ezequiel me deu uma melhor compreensão disso.



E, claro, nenhum romance que possamos escrever poderá mostrar a Deus como Ele realmente é. Nada pode. Mas os artistas têm a tarefa de recriar e retratar uma lasca da personalidade de Deus. Deus é o Criador original e Sua glória se reflete em tudo o que Ele já fez. Você pode ver Seu poder nos oceanos, montanhas, flores, pôr do sol... Se você não acredita em mim, tente ler por si mesmo o Salmo 89, 139, 98, 104. Há uma miríade de outras passagens que descrevem a Criação de Deus e Seu poder. E não há um pouco de Deus em cada um de nós? Afinal, somos feitos “em Sua imagem” (Gênesis 1:27, 9:6 etc).

Na ficção cristã, o Deus que criou as estrelas torna-se um deus que é capaz de encontrar para uma menina doce, um marido. O Deus que colocou o universo em movimento torna-se um gênio da lâmpada mágico que resolverá tudo para a sua felicidade. O Deus que chorou pelos pecados de Jerusalém torna-se um deus que fica levemente irritado se você fizer algo ruim. O Deus que enviou Seu filho unigênito para morrer uma morte horrível em uma cruz romana torna-se um deus mais parecido com o Papai Noel. O Deus da fé, esperança e amor torna-se um deus de orações artificiais e sermões superficiais.

Deixa-me voltar a dizê-lo. Deus é mais poderoso do que ousamos imaginar.

E ainda assim Ele enviou Jesus para nos salvar. Ele nos promete um novo coração, purificado pelo sangue de Jesus.

Na minha opinião, a maneira de consertar a ficção cristã é simplesmente deixar de lado nossas ideias pré concebidas de Deus e buscá-Lo. Mesmo que você fosse cristão há sessenta anos, há mais para aprender. Nunca se pode aprender tudo. Portanto, não importa em que área da sua caminhada cristã você esteja atualmente, pegue sua Bíblia e leia sobre Deus. Leia sobre Seu caráter, Seus planos, Sua criação...

E então peça a Deus que lhe mostre como refletir um pedaço dessa personalidade em seus escritos.

E, outra coisa, para a sua história ser considerada "cristã", o personagem principal não precisa ser um sonso desprovido de personalidade ou de defeitos. Juro, li um livro cristão com uma protagonista completamente passiva de erros ou dúvidas, que praticamente uma santa não canonizada. A todo instante, eu pegava-me irritada com o livro, desejando que essa protagonista agisse, que se rebelasse, que gritasse, que agisse como um ser humano e não como um robô com frases prontas programadas.

Mais uma coisa que me irrita: a protagonista SEMPRE é a muleta emocional do seu par romântico problemático. Ela sempre é o símbolo de pureza e moralidade que tira o bad boy das trevas. Isso, meus amigos, nunca dá certo na vida real, e Deus nos alerta para não nos juntarmos com jugo desigual. Não somos a salvação de homem nenhum, não somos suas terapeutas, e, além do mais, pessoas NÃO mudam pessoas! 

Coraline não é um livro cristão. 1984 não é um livro cristão. Persuasão não é um livro cristão. E são livros bons que se tornaram amados por uma razão ou outra. Porque suas mensagens eram boas e porque seus personagens eram identificáveis. Eram humanos, assim como eu e você.

Sendo assim, meu problema com livros cristãos é porque, muitas vezes, eles me soam artificiais. É como se fossem escritos para um público idealizado, sem falhas, sem contradições, sem a bagunça da vida real. E eu não sou assim. 
Nenhuma pessoa é. 
Parece que tudo neles precisa caber dentro de uma moldura perfeita de virtude e otimismo forçado, como se fé fosse sinônimo de ignorar a dor, e não de atravessá-la.
Sinto que esses livros, em vez de me aproximarem de Deus, acabam criando um abismo. Porque o Deus que conheço não é previsível e nem encaixável em slogans motivacionais. Ele é mistério, silêncio, presença que nem sempre se explica. E quando pego um desses livros, parece que querem me convencer de que a vida cristã é uma estrada reta, sem curvas, quando na verdade ela é feita de tropeços, dúvidas, perdas e renascimentos.
Talvez o problema não esteja exatamente nos livros, mas no formato que escolheram dar a eles: sempre tentando ensinar, sempre tentando instruir, sempre apontando o que devo ou não devo fazer. Eu não preciso disso. Preciso de palavras que me acompanhem, não de palavras que me policiem. Preciso de testemunhos vivos, de fragilidades humanas, de confissões honestas, e não de manuais disfarçados de fé.
Por isso, quando fecho um livro cristão, sinto que falta verdade. Falta humanidade. Falta aquele espaço para dizer: “eu não sei”, “eu também falhei”, "eu chorei", "eu pequei", “eu também me perguntei onde estava Deus naquela hora”. Porque é nesse espaço cru e imperfeito que, paradoxalmente, eu encontro algo que me parece mais próximo do divino.
O Senhor Jesus é sem dúvidas o maior exemplo de humanidade que tivemos, e mesmo assim, percebo que os livros cristãos não seguem o exemplo do Mestre. Jesus foi tentado, Jesus irou-se, Jesus temeu, e, acima de tudo, Jesus chorou.

Antes de acabar... ontem foi o meu aniversário.

🥳


E nestes anos de minha vida que se seguiram, ainda estou aprendendo muita coisa. Mais um aniversário. Não é só sobre ganhar idade ou apagar velas, é sobre perceber que cada ano acumula aprendizados que a gente nem percebeu que precisava. 

Às vezes, penso que na idade em que estou ainda estou tropeçando em coisas que outros aprenderam aos 20, mas talvez isso seja o ponto: não existe um tempo certo para entender certas verdades.

 O importante é que, mesmo com tropeços, sigo sabendo o que é essencial, o que me faz bem e o que devo deixar para trás. Hoje não é só meu aniversário; é um lembrete de que estou viva, aprendendo, errando, crescendo... e que ainda há muito para descobrir sobre mim mesma.

Então é isso. Fiquem com Deus e nos vemos por aí. 😘

Para quem não sabe, eu sou escritora, e me aventuro no Wattpad,  e estou pretendendo escrever um livro na Amazon a qualquer momento. Caso estejam curiosos para conhecer meus livros, é só CLICAR AQUI. Podem clicar. Garanto que não tem vírus. 😉







Comentários

  1. Que artigo maravilhosooo!! É bom ler posts inspiradores. E vc disse tudo a respeito de livros cristãos. A maior bênção que a protagonista pode conseguir é ser muleta de outro macho. 🤭

    ResponderExcluir
  2. Isso do "o máximo que Deus pode fazer é te dar um casamento" é mt verdade. Td livro cristão acaba em casamento, o que sempre me dar raiva. Nossa vida cristã tem mt mais batalhas, do que apenas arranjar um macho pra casar!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Deixe seu comentário. Adoraria saber a sua opinião. 😍

Postagens mais visitadas deste blog

Não há nada de errado com Susana Pevensie

Nota: todas as citações de capítulos foram retiradas das As Crônicas de Nárnia - Volume Único . Existe uma certa polêmica que predomina a Internet há algum tempo, sobre em como C. S. Lewis foi injusto com Susana. Os que apontam tal defeito chamam isso de "O problema com Susana" . Eu, por outro lado, creio que não exista nenhum problema com esta personagem e a forma como ela foi concebida foi exatamente como o autor quis passar.  Eu amo As Crônicas de Nárnia . Eu acho que é um dos maiores exemplos de literatura infantil. Mas há uma crítica sobre Nárnia que eu acho simplesmente boba: que deixar Susana fora do A Última Batalha é sexista. Isso é risível para mim. No geral, C. S. Lewis sempre criou suas personagens femininas com muito respeito. Muitas vezes, elas parecem sensatas, inteligentes, corajosas e (no caso de Lúcia que foi quem descobriu Nárnia sozinha) o modelo de fé e honestidade. Mas ao mesmo tempo ele nunca as apresenta como perfeitas. Ele sempre as faz ter falhas a ...

Livros que foram banidos e seus motivos

 Livros são banidos todos os dias. Você conhece alguns dos exemplos mais famosos de livros que foram censurados? Você sabe por que eles foram banidos? Autores ao longo da história têm lutado para contar suas histórias diante do dogma religioso, da repressão política e social. De fato, em muitas partes do mundo, esse ainda é o caso. Cobrindo todos os cantos do globo, esta lista mostra alguns dos livros que foram banidos ao longo da história.  Cá entre nós, foi uma lista para lá de trabalhosa para elaborar, e eu espero que apreciem a pesquisa que foi feita. Vamos dar uma olhada!  "As Aventuras de Huckleberry Finn" de Mark Twain (1884) Publicado em 1884,  "As Aventuras of Huckleberry Finn" de Mark Twain foi banido por motivos sociais. A Concord Public Library chamou o livro de "lixo adequado apenas para as favelas", quando baniu o romance pela primeira vez em 1885. As referências e o tratamento de afro-americanos no romance refletem a época sobre a qual foi e...

Scarlett e Jo: opostas mas nem tanto.

Hoje falo sobre duas personagens que estiveram em dois níveis opostos da Guerra Civil Americana. Vou descrever as duas personagens que são Jo March e Scarlet O'Hara. Parando para pensar, é estranho como "E o Vento Levou" e "Mulherzinhas" passem no mesmo período de tempo e sejam distintos, mas, ao mesmo tempo, equivalentes. Comecemos primeiro com Josephine March, ou simplesmente conhecida como Jo. Jo March é uma das personagens principais de "Little Women", traduzido como "Mulherzinhas", também conhecido como "Adoráveis Mulheres", o romance clássico escrito por Louisa May Alcott e publicado em 1868. Jo é a segunda das quatro irmãs March e é conhecida por seu espírito independente, sua paixão pela escrita e seu caráter determinado e ousado. Usarei como base de análise a versão da Jo de 2019, porque, para mim, é a melhor. Principais características da Jo March: 🌻Independente e ambiciosa: Jo é uma jovem que desafia as convenções de seu...

Detesto triângulos amorosos

É como uma praga que se alastrou atualmente! O maldito triângulo amoroso! Está impregnado em tudo. Livros, Filmes, séries... Como eu disse, uma praga! Sim, eu sei que sempre existiram obras que abordaram o bendito triângulo amoroso, porém, mais do que nunca, estou incomodada com isso.  Imagine o seguinte cenário: você se vê envolvido em um programa de televisão ou filme. Você está amando todos os personagens. Aí você vê dois personagens que parecem tão perfeitos juntos. Mas espere... outra pessoa entra em cena. Aí você grita horrores. Não, não, não. É um triângulo amoroso. Antes, quero fazer um pequeno desabafo a respeito de uma experiência lendo uma obra (até que boazinha), mas que foi estragada pela inserção forçada do triângulo amoroso. Anos atrás, eu li no Webtoon um mawha (um "mangá" coreano) chamado True Beauty . E a história, apesar de ser bastante razoável, havia me prendido. Era sobre uma garota que se achava feia, e aprende a se maquiar, e assim, se torna uma garot...

Coraline - 15 anos depois.

Nome original: ------- Ano: 2009 Direção: Henry Selick Sinopse:  Enquanto explora sua nova casa à noite, a pequena Coraline descobre uma porta secreta que contém um mundo parecido com o dela, porém melhor em muitas maneiras. Todos têm botões no lugar dos olhos, os pais são carinhosos e os sonhos de Coraline viram realidade por lá. Ela se encanta com essa descoberta, mas logo percebe que segredos estranhos estão em ação: uma outra mãe e o resto de sua família tentam mantê-la eternamente nesse mundo paralelo. 👩🏻🪡🐈‍⬛🗝 "De jeito nenhum vou deixar você colocar botões nos meus olhos!" Quinze anos depois e Coraline continua a ser um primor visual.  Ei, aqui é a Sammy. Faz um tempo que não escrevo uma crítica, hein? Ah, bem, aqui estou eu, escrevendo uma crítica do (agora) clássico  Coraline do fabulosos Laika Studios para vocês, justo no Dia das Bruxas. 🪄🦇🧹 ⚡️🧙🏻‍♀️👻🎃🍂🍁🕯️ Peguem seus doces e sigam-me os bons!  Dois anos atrás eu falei sobre o livro, q...

Livro: As Crônicas de Nárnia - O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa.

Título original: The Lion, The Witch and The Wardrobe.  Autor: C. S. Lewis Ano: 1950 Sinopse:  Durante a Segunda Guerra Mundial, quatro irmãos – Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia – são enviados para o interior da Inglaterra e vão morar na casa de um velho professor. Lá, Lúcia descobre um guarda-roupa que serve como portal para o mágico mundo de Nárnia, um lugar dominado pelo inverno eterno da cruel Feiticeira Branca. À medida que os irmãos exploram esse novo mundo, eles descobrem que fazem parte de uma antiga profecia e que apenas o retorno do poderoso leão Aslam poderá restaurar a paz. Em uma batalha entre o bem e o mal, os irmãos precisarão encontrar coragem para enfrentar a Feiticeira e libertar Nárnia. 👧🏻👱🏻👩🏻🧑🏻‍🦱🦁 Voltei. Ano passado falei sobre o "Sobrinho do Mago". Este ano, vou falar sobre o livro mais famoso entre a saga, tendo ganhado uma série na BBC e os filmes que foram adaptados pela Disney. Hoje falaremos sobre "O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa...