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Filmes ruins com ideias boas




Já assistiu algum filme, perdendo horas de sua vida esperando que viesse ao menos um enredo que tivesse qualquer consistência possível, para no fim se decepcionar? E por mais ruim que ele fosse, no final você acabou pensando para si mesmo: esse filme tinha potencial! Pois é, assim estou eu depois de assistir as películas citadas abaixo. Filme ruins, com desenvolvimento sem pé e nem cabeça, mas que tinham uma história boa, que foi destruída seja pelos estúdios gananciosos que não souberam lidar com o material ou pelas atuações capengas e risíveis. Não se enganem, os filmes desta lista são muito ruins, o que realmente se salva é apenas a ideia que ficou perdida em um lamaçal fétido. Venham comigo e sigam-me os bons!




Daybreakers - 2011 (2019: O Ano da Extinção)



Muitas pessoas sequer se lembram desse filme, e eu não os culpo por isso, pois até eu mesma tinha me esquecido de sua existência até assisti-lo outra vez. E eu nem vou tocar no assunto do quão ridículo é este título que ele recebeu no Brasil. Sério? 2019, o Ano da Extinção? Putz. 🤦🏻‍♀️
A trama? Dez anos depois de uma praga transformar a maioria da população do mundo em vampiros, uma escassez crítica de sangue provoca mutações nos vampiros. Edward, um hematologista vampiro, tenta desenvolver um substituto do sangue quando conhece Lionel e Audrey, dois seres humanos fugitivos que afirmam ter uma possível cura. Edward começa a trabalhar com eles na esperança de aperfeiçoar a cura antes que seja tarde demais. Uma metade do filme é legal. A outra metade é a trama chata, em uma busca de uma cura desinteressante.

Um fracasso de crítica e público, flopou nas bilheterias e mal pagou o filme. Sam Neil está completamente canastrão e tenebroso com seu par de lentes de contato amarelas, e Ethan Hawke foi completamente desperdiçado aqui. Ficar acordado até o final é o maior desafio.



Suicide Squad - 2016 (Esquadrão Suicida)



Um time dos mais perigosos e encarcerados supervilões são contratados por uma agência secreta do governo, para combater uma poderosa entidade. No entanto, quando eles percebem que não foram escolhidos apenas para ter sucesso, mas também por sua óbvia culpa quando inevitavelmente falharem, terão que decidir se vale a pena ou não continuar correndo risco de morte. 

O que poderia ter sido uma das melhores ideias em tela, se tornou uma das maiores decepções de todas. A intromissão da Warner em tentar copiar "a fórmula Marvel" com piadinhas e conteúdo para a família, intrometendo-se na direção de David Ayer, minou qualquer chance que Suicide Squad tinha de ser um filme ao menos um filme bom. É mediano para medíocre. Arlequina é a única personagem com algum desenvolvimento, pois os outros são todos umas latas de tinta bege, e deve por isso que a "mocinha" (ou seria vilã) aparece estampada em grande parte do material promocional e tomando a frente nos pôsteres, e ganhou uma película própria, horrível por sinal. Ao menos, puderam corrigir na entre muitas aspas "sequência", mas nem mesmo ela conseguiu ser um sucesso de bilheteria. Não por culpa do filme, mas daquele vírus que não pode ser nomeado. 



Maggie - 2015 (Maggie: A Transformação)



Nos Estados Unidos pós-apocalípticos, uma pandemia que transforma pessoas em zumbis canibais ainda não está totalmente sob controle. Wade, um mero fazendeiro, procura sua filha adolescente Maggie há duas semanas, e a encontra em um hospital que cuida de pessoas infectadas. Uma médica, amiga dele, libera a jovem para que ela possa passar seus últimos dias com o pai e a família. Durante a transformação de Maggie em zumbi, Wade decide continuar a seu lado, apesar das trágicas circunstâncias

Um filme sobre uma garota se tornando uma zumbi aos poucos, enquanto seu pai é testemunha do declínio da saúde da filha. Antes de mais nada, a "zumbificação" é uma metáfora para "doença terminal", recurso já usado antes em muitos filmes de terror (vide A Mosca). No entanto, Schwarzenegger é incapaz de fazer alguma expressão convincente que remeta ao sofrimento de um pai ao perceber que perderá a sua filha a qualquer minuto. Poderia ter sido um filme realmente dramático e bom justamente por tratar de um tema tão delicado como a  morte, mas a direção tomou todas as direções erradas e ainda nos entregou um final pra lá de amargo e esquecível.


Hancock - 2008



Hancock, um super-herói desajeitado, protege os cidadãos de Los Angeles mas causa danos colaterais a cada ato heroico que realiza. Hancock não se importa com o que as pessoas pensam. Entretanto, após salvar a vida de um executivo, ele conhece a bela esposa dele e descobre que, apesar de tudo, é um homem sensível.

Um "herói" bêbado, sem memória, que segue suas próprias regras, mas que aos poucos ganha redenção e se torna um herói de verdade. Poderia ter sido um filme feito nos mesmos moldes de Deadpool, que equilibra violência e comédia, no entanto, Hancock sofreu de um grande mal chamado "Will Smith" que recusou-se a fazer o papel do cara mau no filme, e partiu para a premissa de se tornar um cara legal em um estalar de dedos. Parece que o filme foi dirigido por duas pessoas completamente diferentes, pois o ato final é um desastre de trem, e nem vou falar daquela "parceira" dele que no fim das contas, não serviu para absolutamente nada. 


Jumper - 2008.



Sinto que 2008 foi o ano de filmes com roteiros desperdiçados. Temos Jumper que conta a história de David Rice tem a habilidade de se teletransportar para qualquer lugar que imaginar. Ele usa este dom para sair pelo mundo e vive do dinheiro que rouba ao "pular" nos cofres dos bancos. Ele é capturado por Roland Cox, que sabe como fazer David parar de se teletransportar, mas ele escapa e se une à sua paixão de escola, Millie, formando uma aliança com o amigo Griffin para um combate mortal com Cox. Esse filme é tão lamentável. A começar pela escolha de protagonistas. Hayden Christensen é péssimo e acho que sua passagem por Star Wars já deveria ter deixado mais que comprovado que o menino aí não serve para ser ator. O rapaz é uma porta e não consegue emular entre um sentimento de raiva ou tristeza. Seu par romântico é completamente desnecessária e insuportável e a gente só torce para que a mocinha morra na metade do filme.

O personagem principal é completamente desinteressante, e torcemos mais por Griffin, brilhantemente interpretado por Jamie Bell, do que por David. E ainda empurram para nós goela abaixo um romance sem sal, sem graça e sem carisma. Além de ser um filme ruim, distorceu completamente o livro que servia como material base. Fique apenas com 12 minutos iniciais do filme. É apenas esta parte que segue-se fiel ao livro, e a única que vale a pena ver. Para quem não sabe, até o próprio autor do livro em que Jumper foi baseado ficou decepcionado com a forma desleixada que tiveram com a sua obra. É como ver um filho ser espancado e não poder fazer nada.


A Thousand Words - 2012  (As Mil Palavras).



Depois de uma trapaça, Jack descobre uma árvore no jardim e percebe que, ao pronunciar uma palavra, uma folha cai. Quando a milésima folha cair, ele morrerá. Agora, Jack precisa aprender a medir as palavras para sobreviver. 

A premissa do filme era simples e até poderia ser uma cativante história de aprendizado, isso se Eddie Murphy não fosse o personagem mais irritante do filme inteiro. Certo que ele deveria ser um homem cheio de falhas, que escuta pouco e fala muito, mas isso não é motivo para criar cenas constrangedoras e comédia de gosto duvidoso. Como eu disse dantes, poderia ser um filme cativante, com uma lição boa, mas perderam completamente a mão e optaram pelo caminho mais óbvio: comédia forçada e sem graça. Nos minutos finais, o filme tem umas ceninhas bonitinhas com Jack aprendendo que as palavras podem ser usadas para o bem, mas o filme já havia perdido a minha atenção naquele momento.


Red Riding Hood - 2011 (A Garota da Capa Vermelha). 



O filme responsável por várias fanfics maduras da Chapeuzinho Vermelho. Valerie é uma jovem que vive em um vilarejo aterrorizado por um lobisomem. Ela é apaixonada por Peter, embora seus pais insistam que ela case com Henry, filho de uma família rica do local. Diante da situação, Valerie e Peter planejam fugir, mas veem seus planos irem por água abaixo quando a irmã mais velha de Valerie é assassinada pelo lobisomem que ronda a região. Eles recorrem ao padre Solomon, um caçador famoso de monstros que adverte que a fera toma forma humana durante o dia.

História fraca, arrastada e previsível que escondia um potencial tão grande. Tentou a todo custo beber da fonte de "Crepúsculo" (a diretora de ambos é a mesma pessoa), mas saiu terrivelmente errado, pois mesmo Crepúsculo sendo ruim para um diabo, conseguiu fazer pilhas e mais pilhas de dinheiro. Este, nem isto conseguiu. O que é uma pena, pois se tirassem o triângulo amoroso da equação e deixassem a história centrada na Valerie, a "Chapeuzinho Vermelha", o mistério da morte de sua irmã, e em sua misteriosa conexão com o lobo, seria um filme interessante de assistir. Uma ideia boa que infelizmente saiu pela culatra, ao tentar agradar um público que não permanecerá adolescente para sempre.



 Extinction - 2018 (Extinção) 


Um homem é atormentado por pesadelos com uma invasão alienígena e suas visões logo se tornam realidade quando uma força extraterrestre ataca o planeta. Assim, ele deve encontrar um lugar seguro para sua família em meio a um mundo em ruínas. Esse filme é a prova viva de que mesmo um elenco com bons atores, não pode salvar o filme de uma direção catastrófica. É o claro sinal de uma boa história contada de uma maneira péssima. Este filme foi o responsável pela criação desta lista, e quando ele terminou, meu marido e eu nos entreolhamos e falamos: "que desperdício de roteiro!" Um filme que estava mais ansioso em mostrar o plot twist eminente do que desenvolver seus personagens. 


In Time - 2011 (O Preço do Amanhã).



Acusado de assassinato, um homem deve descobrir como derrubar um sistema onde tempo é dinheiro e que permite que os ricos vivam para sempre, enquanto os pobres devem implorar por cada minuto de suas vidas. Em um mundo em que as pessoas param de envelhecer, e que usam o dinheiro como uma forma onde o tempo é literalmente dinheiro, parecia uma ótima ideia, não?!

Infelizmente, foi uma perda de tempo. 

O casal tem zero química, o protagonista é intragável, o filme tem um ritmo estranho, e a trama desmazelada deste filme o desperdiça sem dó. Poderia ter sido um filme marcante, lembrado por muitas gerações, mas que foi esquecido em tempo recorde. Quem sabe, em futuro distante, façam um remake que conte esta história da maneira certa. Ou não, vai que pioram ainda mais o que já está ruim.



Por hoje é só... Eu tinha mais filmes em mente que são péssimos na execução e que matou uma boa ideia, mas não estou com cabeça para isso no momento. Talvez, eu volte a escrever uma postagem com mais ímpeto, e monte uma lista melhor, mas deixo pra próxima vez. É isso. Até outro dia, se Deus quiser.




Comentários

  1. UMA PEQUIENA GAROTA QUE JÁ SABE O QUE QUER DA SUA VIDA, DESDE SEDO CARREGA DEUS DENTRO DO SEU CORAÇÃO, CHEIO DE MUITRAS ESPERANÇAS, RAIANDO DENTRO DE SI, LEVANDO A PALAVRA DE DEUS PARA OS NECESSITADOS QUE SENTEM SEDE DE DEUS, SENTEN FOME DE DEUS.

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    1. Obrigada guiomar, e seja bem-vinda ao blog amada de DEUS.

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  2. O que destruiu Jumper foi o romance sem sal. Se tirar aquela mocinha sem graça o filme melhora e muito.

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  3. "Feios" da Netflix. Uma história interessante mas um filme muito merda.

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  4. Esse filme "Ano da Extinção" foi o que chegou mais perto de ser uma adaptação do livro "Eu sou a Lenda", exceto pelo final feliz e serelepe do filme.

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