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O "He-Man" da Netflix

 

Vai ter spoilers. Não reclame depois que eu não avisei.

Não se trata de uma crítica, porque eu sequer considero-me como isto, e tampouco é uma análise. É apenas um desabafo de uma garota dos anos 90 cansada destas imundícies atuais.

Eu costumo não aborrecer-me com frequência com remakes ou reboots, e simplesmente costumo ignorar qualquer produção moderna que tenta macular minhas memórias de infância, mas esta animação da Netflix me deixou muito, mas muito irritada.

Veja bem que no título da postagem o nome He-Man se encontra entre aspas. 

Eu senti que devia escrever alguma coisa a respeito disso, após ver tantos canais "nerd" cujas thumbnails mostram caras com bocas enormes, olhos arregalados e veias repletas de soja, uma expressão facial da qual repudio. Ou alguns sites que disseram que as opiniões dos fãs antigos são muito "tóxicas" somente porque não se agradaram desta porcaria que nos foi vendida como um produto nostálgico.

Carrego comigo uma memória muito querida sobre He-Man. Durante algum tempo, morei com a minha avó, e como comentei há muitos verões, a TV dela só possuía 3 canais abertos. Foi um desses momentos de puro tédio que encontrei He-Man e acabei gostando muito do desenho. Não direi que sou fã assídua, mas como disse, carrego um carinho muito grande por esse desenho.

Quando eu soube que a Netflix faria um remake/continuação, porque segundo ela, o desenho dos anos 80 estava "desatualizado" eu sabia que viria pela frente uma grande poça fétida de 💩.

E eu estava certa.

 Eu já sabia que a Netflix não seria confiável e que de alguma forma, como em toda produção recente que fez, tentaria empurrar sua agenda goela abaixo. Foi assim com She-Ra seria assim também com He-Man. 

He-Man foi criado em 1983 pela Mattel. Antes de ser um desenho animado, ele começou como um brinquedo comercializado para meninos. Sua contraparte e irmã gêmea, She-Ra, foi um brinquedo criado focado mais nas meninas daquela época, que queriam inspirar-se em uma heroína. 

O desenho animado dos anos 80 continha várias lições de moral e mensagens positivas para as crianças, tais como "não fale com estranhos", "não minta", "seja uma boa pessoa", "seja corajoso". Era um desenho saudável, com momentos bem galhofeiros, porque acima de tudo ele era um desenho e não tinha pretensão em ser realista.

O Príncipe Adam, a outra persona de He-Man, sabia de suas próprias responsabilidades e não hesitava em arriscar a própria vida para salvar alguém. Era um herói altruísta que lutava pelo bem maior. Apenas três pessoas sabiam seu segredo: Feiticeira, Orko e Mentor. Seus amigos eram leais, e Adam/He-Man era um bom filho e amigo.

Agora, pegue tudo isto que eu citei e jogue fora.

Se o He-Man original aquecia meu coração com suas boas mensagens, este da Netflix fez-me descobrir que sou feita de ódio e vingança.

Ah, amigo. A traição e a decepção. Mas tudo isto tem um nome.

 Kevin Smith, meu mais novo nêmesis, é o responsável por essa inicialização, um homem de 50 anos que se veste como um rapper falido dos anos 2000, mentiu descaradamente por vários e vários meses, dizendo em seus tweets que a série animada nova não teria a chamada "lacração", o que é bem raro nos dias sombrios em que vivemos, e que também, seria fiel ao roteiro original. 

E você acreditou nele? Achou que a animação seria exatamente como o trailer?!

Ainda acho engraçado que as pessoas tenham tido esperanças e ainda tenham em pensar que a Netflix faria algo decente. Galera, He-Man é uma animação dos anos 80. Época em que a testosterona comia solta. 


"Ain, mas a série não é sobre o He-Man. É sobre a Teela."



Jura que não é sobre He-Man? Responda-me, então, criatura, se a nova animação não seria sobre ele, então por que o trailer inteiro foca nele lutando contra o Esqueleto?! E por que os próprios pôsteres, mostram o He-Man como figura central, empunhando as duas espadas em toda a sua glória? Responda-me, sabichão.

Sabe como isso se chama? Clickbait. O trailer que a Netflix mostrou já pode ser considerado o maior clickbait de todos os tempos. 

He-Man se tornou um jovem magrelo, sonso e inseguro (coisa que não existia no original), e vive à sombra de sua fiel amiga, Teela, uma moça com um físico de dar inveja em qualquer The Rock da vida.

Esse foi o GRANDE ERRO desta animação. Ela vendeu-se como uma sequência de He-Man contra Esqueleto. E o que ganhamos? As aventuras de Teela e de sua "amiguinha", e ambas possuem um "sentimento" que fica meio nas entrelinhas... se é que você me entende. Netflix, meus caros. Um pingo é letra. 

Imagine você está ansioso esperando o novo God Of War, e o novo trailer te deixa ansioso quase eufórico. Então, você compra o jogo, coloca o disco no console, e de repente, de graça, Kratus morre na primeira cutscene, e então você se ver obrigado a jogar com sua irmã gêmea, Kratiana, uma personagem que nunca foi mencionada ou devidamente desenvolvida e que rouba o lugar e os holofotes do protagonista. Viu como isso é um golpe baixo?! Foi isso que aconteceu aqui.

A transformação de Adam para He-Man é coisa mais ridícula que já existiu. He-Man agora se transforma igual a Sailor Moon. Não acredita? Assista esta bizarrice.



"O desenho antigo é desatualizado".


Ouvi muito esta desculpinha esfarrapada, mas ninguém me respondera corretamente. O desenho original é desatualizado em quê? Por que não te agrada? Se você não era fã do original, vai tornar-se fã agora?

Vou tirar esta pedra do caminho. Mestres do Universo não é sobre He-Man como o trailer ou os pôsteres nos venderam. É sobre a Teela e sua jornada insípida. E se fosse ao menos uma animação que tivesse um bom roteiro e uma boa direção, ninguém estaria reclamando desta joça. O problema não é a Teela ser a suposta protagonista. O problema é que aquela personagem não é a Teela. 

Falando na Teela desta animação, ela é a pior coisa da série e ela é a personagem que mais tem tempo de tela. Uma verdadeira tortura. Esqueçam aquela Capitã da Guarda séria, amável e gentil. Aqui, ela é bruta, arrogante e demasiado chata. 

Um adendo: ela precisava ser tão masculinizada? Cadê os traços femininos desta garota? Na cabeça desses roteiristas, uma "mulher empoderada" tem que ter necessariamente a aparência de um homem, e não sou eu quem estou dizendo isto. Basta ver todo o material de jogos e filmes ocidentais. Chega a ser deprimente como eles descartam mulheres que tem aparência frágil. 

Enfim, vamos ao que interessa.

He-Man morre no primeiro capítulo!

Pois é.

 É como se você assistisse Dragon Ball Z e naquele capítulo em que o Goku se sacrifica para salvar Gohan das mãos de Raditz fosse o seu fim, literalmente, e ele nunca mais surgisse na série. 

A facada nas costas só continua quando em um ataque de raiva de Teela, vindo de lugar nenhum e sem propósito algum, fica chateada e grita com todo mundo porque Adam nunca disse para ela que sua identidade secreta era o He-Man... Oh, sua vaca, seu amigo acabou de morrer para salvar a sua bunda, e a sua reação é essa? Além do mais, era uma IDENTIDADE SECRETA! Onde já se viu o Peter Park dizendo pra Deus e o mundo que ele é o Homem-Aranha? O mesmo com o Batman ou Superman?! O argumento de Teela é tão raso quanto o cérebro de Kevin Smith.

O buraco é mais embaixo quando você descobre nem ao menos realizaram um enterro para Adam/He-Man, ou uma cerimônia de despedida decente. O herói do povo e herdeiro do trono morre e ninguém acende uma vela para ele. Ele morreu como se fosse um nada. E ainda ganhou a fama de mentiroso, mesmo estando morto.

 Se este episódio não lhe deu motivos suficientes para abandonar o barco, não se preocupe, talvez o corte de cabelo desastroso da Teela o faça mudar de ideia.

Teela abre mão de tudo, de sua profissão, de um corte de cabelo decente, e foge de suas responsabilidades. Bela lição estamos tendo aqui. Se sua vida vai mal, culpe a todos. Qual é o problema em Hollywoke ultimamente? Já deve ser a terceira vez que vejo este detalhe impertinente em que a protagonista (sempre feminina) abandona a todos e seguem um caminho sem responsabilidades. Elsa fez isso em Frozen 2, abandonando a coroa, Arendelle, e jogando toda a sua obrigação como rainha nas costas de Anna. 

Mestres do Universo está mais focado em colocar mulheres em pedestais, enquanto os homens são massacrados, humilhados, feitos de tontos, ao invés de nos contar no mínimo uma história decente. O Rei Randor, pai de Adam, é visto como um homem sem escrúpulos, Duncan é visto como idiota onde tem uma das cenas mais patéticas da série, em que se ajoelha diante de Teela pedindo perdão, como se houvesse cometido um grande crime. O Homem-Fera é uma espécie de submisso da Maligna, e o Orko é completamente descartável.

Para encerrar este show de pataquadas, Adam/He-Man é ressuscitado e morre. DE NOVO. Empalado por Esqueleto, que vence no fim das contas, nos dando a entender que a animação terá uma segunda temporada. Que obviamente não irei assistir. O vilão se mostra vencedor no fim. Estou ficando louca ou isto foi claramente mais um empoderamento do mal?

Nem preciso dizer que a série faz questão de nunca mencionar o nome She-Ra, irmã gêmea de Adam.


"Talvez, a próxima temporada seja um pouco melhor, e o He-Man ressurja novamente e derrote o Esqueleto".


Eu já ouvi esta desculpa muitas vezes. Estou realmente preocupada com a ingenuidade cega que algumas pessoas tem. Elas ainda tem fé de que o mentiroso e sem caráter do Kevin Smith "conserte" a animação que já estava condenada desde o princípio. Seria cômico se não fosse trágico.

Aí, pergunto-lhe: esta animação foi feita para quem? Certamente, não para os fãs antigos, e os fãs novos sequer tem acesso ao material original. Então, pergunto outra vez: para quem esta série foi feita? Por que será que eles não tem criatividade o suficiente para desenvolver suas próprias produções? Por que ainda vilipendiam as nossas memórias de infância? Por que querem distorcer nossos heróis? O que há de tão importante em reescrever o passado? Parece meio doentio que de 10 produções, 9 tendem a ser algum reboot/remake de clássicos. 

Por fim, Mestres do Universo foi criada por um mentiroso, que pensou que se safaria de sua mentira, mas acabou enforcando-se ainda mais nela, e como todo bom covarde que é, Kevin Smith apelou para palavras de baixo calão e linguajar chulo ao tentar defender sua produção fracassada, porque é muito difícil para ele admitir que errou e mentiu para todos.

Parabéns, seu jegue. Agora apodreça na mediocridade. 


Teela ficar zangada porque mentiram para ela = "isso mesmo, ícone, lacrou."

Fãs ficarem zangados porque mentiram para eles = "ain cresçam, a sociedade mudou."

Enfim, a hipocrisia.


Daqui para frente será somente isto, meus compatriotas. Falsa nostalgia embalada com progressismo. Uma lástima.

Por hoje é só. Bebam bastante líquido e fiquem longe da reinicialização da Netflix. Tchau, até outro dia, enquanto isso vou assistir ao He-Man original. 


Atualização 12/12/2021: em tempo, a parte 2 já saiu, e é tão lixo quanto a primeira parte, e sequer faço questão em resenhá-la, pois tenho grande estima em manter minha sanidade.





Comentários

  1. Alguém precisa dizer isso. Cansada de todo mundo achando essa série uma maravilha quando não é!

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  2. O que fizeram com a minha Teela? ;-;

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  3. "o clube do alfabeto" kkkkkkkkk deu um grito tão mais tão alto que a minha mãe veio correndo saber se eu tinha levado choque.

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  4. Mas falando sério agora é uma chatice esse seriado. Dá sono. O terceiro capítulo leva uma eternidade pra acabar. Palavra de uma pessoa que assistiu e se arrependeu: não assistam. Não vale a pena. Muito arrastado e olha que são só 5 episódios pra parece que são 500 de tão chato que MdU é.

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  5. Baita prazer essa leitura. Não apenas me fez aproveitar meu dia como me poupou de ceder à curiosidade e sofrer assistindo. Srta Sammy, excelente trabalho.

    Esses dias um colega no trabalho mencionou que o He-Man da Netflix nem tinha o He-Man, mas em igual tom ele passou a defender falando dos "Mestres do Universo" e afins. Eu imediatamente pensei "Cara, os caras tão usando o nome do personagem pra promover!". Quando ele falou que a protagonista era a Teela me veio a mente justamente a modinha atual dos Streamings (pior que isso ta espalhando como um vírus... Disney, Amazon, Tele Cine, até YouTube!), e nem me surpreendi. Já antecipei que tinham distorcido tudo.

    Eu não ia ver, mas confesso que pensei em assistir pra me certificar que era ruim (as vezes, pré-julgar é uma armadilha né). Mas você literalmente me salvou!

    Amei seu blog.

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    1. Que honra ter a sua presença aqui. Muito obrigada pelo comentário e seja bem-vindo, a casa é sua também. Fico feliz em saber que lhe salvei desta dita série, que está mais para clickbait.

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    2. Eu que agradeço. Seu texto, seu site. São maravilhosos srta Sammy.

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  6. Oi Sammy, finalmente consegui passar aqui para dar uma olhada no seu blog. Texto muito bom, parabéns!

    Realmente, hoje em dia temos essa tendência de fazer um reboot de algo do passado, é só ver a quantidade de filmes, desenhos, séries e etc que estão resgatando do passado. Às vezes penso que isso é por conta de uma falta de criatividade da atual geração, que precisa recorrer ao passado para se aproveitar de alguma boa ideia que marcou uma geração.

    Mas em vez de fazer uma justa homenagem, a maioria é tomada pela ondinha politicamente correta, e criam atrocidades como esse "he-man" só para lacrar... Por ser do Netflix, já esperava a droga que ia ser, e depois de ler seu texto eu vejo que foi um bom negócio não ter desperdiçado nenhum minuto de minha vida com esse pseudo-heói fajuto...

    Vamos ver qual dos ícones dos anos 80 e 90 que a turminha da lacração vai querer destruir depois...

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    1. Oi, amigo. Bem-vindo ao blog. Obrigada pela visita e desculpa responder tão tarde. É que estive passando por problemas.
      Pois é... daqui para frente é só coisa desse tipo que teremos. É bom preservar um HD com filmes antigos.

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