Sinto muito pela falta de posts no momento, a vida está agitada e um pouco cansativa. Muito cansativo. Hoje, vou tentar não cutucar em um vespeiro, e tentar não magoar metade da população, pois vou abordar um assunto um tanto polêmico: o meu desgosto por livros cristãos. Mas, calma. Antes de fechar o post para sempre, ao menos dê uma chance. Garanto que eu tenho uma explicação. Não é que eu despreze os livros cristãos. Ao contrário, respeito a intenção de quem os escreve e de quem os lê. Mas sempre me incomodou a forma como muitos deles parecem simplificar demais aquilo que é, na prática, tão complexo: a fé, a vida, a dor, as dúvidas. Quando leio, sinto que me tratam como alguém que precisa de respostas fáceis, frases prontas ou fórmulas espirituais que não dialogam com as contradições reais que eu carrego. Talvez por isso eu nunca tenha conseguido me apegar a eles. Eu não quero um manual que me diga o que fazer; eu quero encontrar palavras que abracem minhas perguntas, mesm...